domingo, 3 de junho de 2007

Alarvidades

Certas situações fazem-me corrosivas agitações estomacais. Uma delas é o novo programa da TV Ignorância onde se promove a beleza da ignorância ou vice versa!!
É ver as e os orgulhosos e orgulhosas progenitoras de tal beleza animalesca a disporem-se a ser o alvo de uma humilhação grotesca que é o não reconhecimento por parte das crias, da foto de uma figura mais que conhecida do panorama mundial ou nacional. Estou a assistir, sim estou, depois como podia escrever isto?
Como disse à pouco, as orgulhosas progenitoras aplaudem de pé a alarve ignorância das suas belas e luxuriantes crias, semi-nuas e apupadas com sequiosos assobios de profunda e máscula fominha por beleza externa sendo por isso menos importante o não reconhecimento a imagem de um dos poetas mundiais que por acaso até é português.

O Regresso

Vou tentar hoje voltar ao activo depois de um período algo atribulado e de um primeiro semestre que correu até bastante bem. Note-se que alguns interlúdios estão desactualizados e como os escrevi em papel vou coloca-los aqui na mesma.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Percentagem de funcionários públicos na Europa


Caros Amigos:
Contrariamente àquilo que reiteradamente e enganosamente afirmam os nossos governantes, os nossos Belmiros de Azevedo, os nossos Medinas Carreira, as nossas Fátimas Campos, os nossos iluminados analistas político/económicos que diariamente temos de suportar na televisão e nos jornais e que adulteram com a maior ligeireza os indicadores que manuseiam a seu belo prazer, e que, de repente, tudo sabem sobre a "Função Pública", contrariamente ao que diz esta gentalha, a percentagem de Funcionários Públicos na Europa é bem diferente da mentira que nos vendem esses senhoritos. Ora vejam:
Assunto: PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA: (Fonte EUROSTAT, publicado no Correio da Manhã)
Suécia: 33,3%
Dinamarca: 30,4%
Bélgica: 28,8%
Reino Unido: 27,4%
Finlândia: 26,4%
Holanda: 25,9%
França: 24,6%
Alemanha: 24%
Hungria: 22%
Eslováquia: 21,4%
Áustria: 20,9%
Grécia: 20,6%
Irlanda: 20,6%
Polónia: 19,8%
Itália: 19,2%
República Checa: 19,2%
PORTUGAL: 17,9%
Espanha: 17,2%
Luxemburgo: 16%
Não há, pois, funcionários públicos a mais. Há sim uma distribuição não correcta, o que faz com que existam sectores em falta e, outros, em excesso.Por exemplo, a reforma da administração pública que é imperioso que seja feita, deverá começar por mudar a realidade dos dados que nos indicam que cada ministro (deste e dos anteriores governos) tem, ao seu serviço pessoal e sob as suas ordens directas, uma média de 136 pessoas (entre secretários e subsecretários de estado, chefes de gabinete, funcionários do gabinete, assessores, secretárias e motoristas) e 56 viaturas: estamos a falar em CINCO vezes mais que no resto da Europa.Há "respeitados" analistas, ligados ao mundo empresarial, que querem a diminuição cega dos funcionários, apenas para que as empresas privadas em que, directa ou indirectamente têm interesses, possam ser contratadas para fazer serviços públicos ("Outsourcing") e, assim, elas possam crescer!Por último refira-se que:
Se serviu para alguma coisa, o «programa dos Prós e Contras» da RTP de 22 de Maio passado, foi que, quando os compadres se zangam, sabem-se as verdades. E a verdade que saiu do programa da RTP foi que temos uma comunicação social corrupta e ao serviço de quem tem muito dinheiro.
Nestes programa, a ideia que mais uma vez a comunicação social vendeu à opinião pública (a qual foi repetidamente alardeada pela Fátima Campos e seus usuais convidados), foi a da necessidade de 200 mil despedimentos na função pública. No entanto, como acima está demonstrado pelas estatísticas europeias, resulta claro que somos o 3º país da U.E. com menor percentagem de funcionários públicos na população activa.
Assim se informa e se faz política em Portugal

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

I. V. G.

Ignorância Voluntária Geral

I. V. G., interrupção voluntária da gravidez, volta a ser o alvo das discussões do parlamento e a troca de galhardetes entre os defensores do sim ou do não.
Este assunto para além de muito sério é também um assunto de alguma importância para a vida futura do nosso país. Por ordem de ideias vou basear este desabafo no Fórum TSF de dia 19 de manha, onde ouvi alguns testemunhos dos dois lados das barreiras e fazendo algum futurismo vamos ver na noite do referendo o povão a festejar como se de um jogo de futebol se tratasse. Isto demonstra uma total ignorância sobre o assunto e uma total subserviência ao poder da Igreja.
Esta lei meus amigos, não obriga nenhuma mulher a fazer abortos como se não houvesse amanha, vai sim, liberalizar e fazer com que as mulheres que assim o desejem o façam em condições de higiene e médicas e que não venham a ocupar uma cama que por todos nós é paga num determinado hospital da rede nacional de saúde. São vários os dividendos tirados dos abortos clandestinos, a morte, a impossibilidade de voltar a ter filhos e também o drama e o horror de viver uma vida por o ter feito. Não acredito que uma mulher faça um aborto de ânimo leve, não há ninguém neste mundo a decidir por essa mulher e isto leva-me a outro assunto que é o referendo.
Este assunto diz somente respeito às mulheres, aos homens também mas indirectamente, mas só as mulheres cabe a decisão de o fazer ou não, as razões para o fazer são as mais variadas desde mal formações do feto, razões monetárias ou a tenra idade de algumas mães. Será uma coisa que apenas diz respeito a uma parte da população ser decidida por toda a população?
Deixo a pergunta pois amanha há mais.

Saudações corrosivas

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Ainda está vivo

Um grande atraso caros amigos corrosivos, um mês mais precisamente. Para trás ficou o 11 de Setembro e como eu gostava de tecer alguns corrosivos comentários sobre a suposta conspiração. Sim porque não seria a primeira vez que os ditos defensores da democracia e de toda a moral atingiam os seus para justificarem hediondas façanhas. Foi na guerra da Coreia e no Vietname e em outros locais onde as asas nojentas da americanice quis tocar os pequenos exemplos para justificar a afirmação. Mais recentemente temos o caso do Iraque e as supostas armas de destruição em massa e agora os antigos amigos iranianos.
Adiante, ou melhor, avante com isto. Passei por um curso de formação ideológica o fim-de-semana passado, o qual, foi uma experiência enriquecedora e muito gratificante.
Os comentários do 11 de Setembro ficam para o ano, por favor lembrei-me.
Meus amigos por agora não me lembro de mais nada corrosivamente medonho para partilhar convosco pois isto crashou e perdeu-se o texto original, mas como o outro diz: há mais marés que marinheiros e amanha é outro dia………

Saudações corrosivas amigos, companheiros e camaradas